janeiro 30, 2009

Turismo de Fronteiras

A Espanha acaba de publicar a relação e origem dos 57,4 milhões de turistas que visitaram o país em 2008.

Por ordem dos principais mercados emissores temos;

1 – Reino Unido = 15.749.000
2 – Alemanha = 10.048.939
3 – França = 8.151.450
4 – Itália = 3.464.240
5 – Paises Baixos = 2.502.060
6 – Portugal = 2.291.147
7 – Irlanda = 1.659.327
8 – Bélgica = 1.626.984
9 – Suíça = 1.282.741

TOTAL: 46.775.888

10 – EUA = 1.133.801
17 – Brasil = 226.593


Dentre estes números podemos fazer algumas considerações;

- Todos os 9 países emissores, estão no máximo a 2 ½ horas em vôo da Espanha. Logo o turismo de fronteiras é o principal “comprador” do país, representando quase 82% de sua demanda.

- Reino Unido e Alemanha são a regiões que mais investe na Espanha como “segunda residência”. Sevilla, Valencia, Palma de Mallorca e Ibiza são os principais destinos de férias.

Aplicamos este mesmo conceito ao Brasil.

Segundo dados da Embratur o principal mercado “comprador” do pais é a Argentina, país vizinho.

Porém na seqüência temos EUA, Alemanha, Itália, França e Portugal, todos destinos com vôos superiores a 8 horas!!!!!!!

Uruguai e Chile, logo atrás...

Estimular o turismo de fronteiras é mais do que importante para o crescimento do turismo no Brasil, é fundamental

Vôos da Colômbia para Recife, Venezuela para Bahia, Peru para o Rio de Janeiro poderiam ser estimulados. Quem sabe uma cia. Aérea de baixo custo operando nestes trechos.

Algo similar ocorreu na Europa....

Após o ingresso da cia. Aérea irlandensa Ryanair operando no modelo baixo custo – o pais se tornou o 7 maior emissor para a Espanha e também viu o crescimento no número de turistas estrangeiros, contribuindo assim para o aumento de divisas e gerando mais empregos.

janeiro 23, 2009

Atrasos, vôos cancelados sem justificativa. Malas que não chegam, outras que chegam abertas...

...bilhete aéreo que não pode ser cancelado, ainda que tenha sofrido um acidente.

Isto te parece familiar?!?!

Um grupo de juízes espanhóis cansados de receber causas neste sentido, acaba de lançar um site focado sobre esta temática na Espanha.

Podemos dizer que a partir de agora a impunidade quase total que as Cias. Aéreas tiveram estão com os dias contados!

A Confederação Espanhola de Organização de Donas de Casas, Consumidores e Usuários (CEACCU) sigla em espanhol similar ao Código de Defesa do Consumidor , lançou com apoio financeiro do Ministério da Saúde e do Transporte um site na qual permite que se possa reclamar dos serviços prestados pelas Cias. Aéreas e melhor, sem custo.

Para que seu pedido seja processado basta acessar o site – www.ceaccu.org descarregar e preencher o formulário modelo com o numero de identidade ou passaporte e do cartão de embarque. Imprimi-lo e leva-lo ao juiz mais próximo. Não precisa de advogado nem gastar dinheiro.

Não se deixe enganar, terás direito a reclamar quanto ao serviço prestado quando;

• Vôo atrasado – O juiz provavelmente te dará razão, caso não tenha sido por variáveis incontroláveis.

• Perderam sua mala ou ela chegou alguns dias depois – importante que reclame imediatamente a cia. aérea, antes de solicitar qualquer reembolso

• Danos causados – a comissária de bordo derramou café em sua roupa? terão que indeniza-lo....

• Cancelar a Viagem – ainda que seja uma tarifa promocional, você tem direito a cancelar seu bilhete aéreo. A Cia. Aérea devolverá uma porcentagem do valor pago no bilhete.

Para seu conhecimento, aqui na Europa o valor que se pode cobrar por cada mala entregue por atraso é de 900 Euros.

Fica uma sugestão as autoridades brasileiras

Para que possamos dar um bom exemplo durante a Copa do Mundo que tal publicarem de forma clara e objetiva os Direitos e Deveres de cada passageiro assim como das Cias. Aéreas em um local de fácil visualização nos aeroportos.

Sugiro, que façam uma visita aos principais aeroportos da Europa e percebam como os passageiros são tratados.

Afinal população informada é sinal de respeito e obrigação do Estado

População culta = pais melhor para se viver.

janeiro 08, 2009

"Google tiene el dinero para comprar periódicos pero eso no resolvería sus problemas"

Quero compartilhar o artigo publicado hoje pelo jornal El Pais da Espanha no qual comenta sobre a crise no mercado de publicidade em veiculos de mídia. Trata-se de um comentário publicado após a entrevista de um jornalista da revista inglesa Fortune com o diretor da Google.


"El consejero delegado de Google, Eric Schmidt, señala que Google puede ayudar a la prensa generando una nueva fuente de ingresos pero no salvarla

Google es un oasis de beneficios en el páramo desolado de la publicidad. Esta manida metáfora viene a explicar que mientras que los anunciantes huyen de los medios tradicionales (prensa escrita, radio, televisión, carteles), el buscador consigue que sus ingresos por anuncios, tanto en páginas propias (AdWords) como en páginas asociadas a su programa publicitario (AdSense), crezcan a un ritmo del 30% interanual.

Ese creciente flujo del maná publicitario desde los medios tradicionales y, en particular de los diarios, hacia Google, hacen pensar a muchos que Google está matando a la prensa, devorando literalmente (y gratuitamente) sus contenidos al tiempo que esquilma su principal fuente de ingresos.

Antes este fenómeno, el consejero delegado de Google, Eric Schmidt, señala que Google puede ayudar a la prensa generando una nueva fuente de ingresos pero no salvarla. "Somos capaces de proporcionar clicks a las páginas web de los diarios para que ellos las moneticen. Eso les proporciona algunos ingresos. El problema es que esos ingresos no son suficientes para compensar la pérdida de sus otros ingresos", señala Schmitd en una entrevista a la revista Fortune.

Para el CEO de Google, la prensa no tiene un problema de demanda, puesto que su producto, las noticias, son más demandadas que nunca. "La gente ama las noticias, las discute, las copia, las envía. Internet ha hecho las noticias más accesibles.

El problema está en la publicidad y el coste mismo del periódico: imprimirlo, distribuirlo, etcétera. Y lo cierto es que el modelo de negocio se está estrechando".

El periodista de Fortune (revista afectada también por la crisis publicitaria) le insiste una y otra vez en qué puede hacer Google para ayudar a la prensa escrita, y Schmidt va capeando las preguntas con repuestas más o menos convencionales. "Tenemos mecanismos para aumentar las suscripciones online pero una de las razones para que estas no despeguen es que la cultura de Internet quiere que la información sea gratis... Podemos ayudar a los periódicos a tener productos más integrados con los nuestros y rentabilizar mejor su base de clientes...Desearía tener una idea brillante pero no la tengo. Esas pequeñas cosas pueden ayudar, pero fundamentalmente no resuelven el problema".

"Fusión sin fusionarse"

Sin embargo, cuando el periodista, harto de las revueltas le pregunta a bocajarro si Google estaría dispuesto a comprar diarios, Schmidt se enfada y le sale la vena prepotente: "La buena noticia es que podríamos comprarlos. Tenemos el dinero.

Pero no creo que comprando periódicos resolvamos su problemas de negocio. Ayudaríamos a hacer más sólida la estructura accionarial pero eso no resuelve los problemas que subyacen de su negocio. Así que hasta que no podamos responder a esta pregunta, estaremos en esta incómoda conversación".

La "incómoda conversación" se suaviza más adelante y Schmidt aboga por una colaboración más estrecha entre Google y la prensa. "Podemos hacer esto sin realizar una adquisición. El término que vengo usando es el de una fusión sin fusionarse".

Conclusión: Google no comprará diarios aunque tenga todo el dinero del mundo para hacerlo. Las cifras avalan la presunta prepotencia del gigante de Internet. Google vale en Bolsa más que Time Warner, NewsCorp, Bertelsmann y Pearson juntos. Podría comprarlos a todos y aún le sobraría dinero. Pero no lo hará. Por ahora."

Vale a pena pensar....